segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Quem é capaz de resolver???

Frutose - o doce veneno

Aposto que com essa você não contava!!!


Ficou surpreso com o título do texto? Pois tenha certeza que assim como você não sabia, milhões de outras pessoas também não tinham, e não têm, conhecimento sobre tal barbárie!!!

Saber que a frutose - o açúcar das plantas - é prejudicial, sendo que minha vida toda aprendemos que é um açúcar "do bem" por se tratar de ser natural é muito contrastante com a realidade...

A seguir, falaremos mais sobre esse artigo encontrado ocasionalmente ao assistir um vídeo na internet com o Dr. Lair Ribeiro, médico palestrante renomado que viaja o mundo inteiro afim de levar o conhecimento às pessoas, quando ele disse que o suco de fruta destrói o fígado.



Minha indignidade foi tamanha ao ouvir isso de um médico renomado que por um instante achei que ele tivesse ficando louco. Mas como eu não escuto e deixo por aí mesmo, fui pesquisar para encontrar a verdade e, qual não foi minha surpresa? Realmente ele tinha razão.

Estudos revelaram que os açúcares simples, os monossacarídeos, têm-se mostrados problemáticos para a saúde humana. O açúcar de cana-de-açúcar, tão popular no Brasil, cujo nome específico é sacarose, quando digerido, se transforma em glicose e frutose. Já está estabelecido que o excesso de glicose não é bom, mas o que alguns estudos estão demonstrando nos últimos anos é que o excesso de frutose é ainda pior.

A frutose é derivada do açúcar das frutas e do xarope de milho, que contém frutose concentrada. Nos Estados Unidos, uma pessoa consome, por ano, em média, 28 quilos de xarope de milho com alto teor de frutose (também rotulado como "açúcar invertido"). No Brasil não se sabe, mas certamente não é um número muito distante deste, tendo em vista os carrinhos de supermercado repletos de refrigerantes, as escolas repletas de suco de frutas considerados tão saudáveis, as festas infantis servindo sucos e refrigerantes à vontade.

Entretanto, esse xarope de milho não é composto somente por frutose, mas de uma combinação quase em partes iguais de glicose e frutose. Saiba que a frutose é metabolizada pelo fígado, muito antes que a glicose e quando há um excesso de frutose, desenvolve-se uma situação metabólica anormal chamada de resistência à insulina.

Quando a pessoa tem resistência à insulina, seu pâncreas produz esse hormônio, mas em excesso. O problema é que após o estímulo gerado pela glicose, a ação dessa insulina não é a ideal. Para corrigir essa resistência, o organismo acaba secretando maiores quantidades de insulina. A produção de insulina em excesso, também, acaba por ocasionar em "diabetes do tipo 2", quando, por causa da resistência à
insulina, o pâncreas precisa trabalhar em excesso também. Além do diabetes, outras doenças estão relacionadas ao consumo da frutose, que é a obesidade, especialmente a abdominal (visceral), hipertensão arterial, elevação dos triglicerídeos e com a redução do chamado "bom" colesterol, o HDL. Outas condições desfavoráveis são associadas a esse quadro, como a síndrome dos ovários policísticos.

Outro problema associado à frutose é a esteatose hepática, que é quando o fígado acumula gordura em suas células. Normalmente, nosso fígado possui pequenas quantidades de gordura, porém, quando ultrapassa 10% do peso hepático, estamos diante de um quadro de esteatose. Em seu início, chamada esteatose hepática leve, geralmente não causa sintomas ou complicações, porém, quanto mais prolongado e maior o acúmulo da gordura, maiores sim, são os riscos de uma lesão hepática.


Essa gordura do fígado, em excesso e por muito tempo, pode acarretar danos nas células do fígado, ficando inflamadas. Ao chegar a este estágio, chamamos de esteato-hepatite ou hepatite gordurosa. Nesse caso, se não tratado corretamente, o quadro poderá evoluir para uma cirrose.

Pessoas que bebem muito álcool, não estão propensos a ter cirrose pelo consumo deste e sim, pela ingestão acelerada de frutose. Basta lembrar que o álcool provem do açúcar da cana, chamado de sacarose e quando digerido se transforma em glicose e frutose. Quando falamos de vinho, a problemática é a mesma.

Consumir a fruta in natura é melhor que o suco, isso ficou muito claro após essa explicação. Como disse dr. Lair Ribeiro, "a natureza produz o veneno, que se chama frutose, mas também o antídoto, que é a fibra da fruta. Ao processarmos a fruta, separando a fibra do suco, estamos bebendo apenas o veneno e jogando fora o antídoto, que a fibra."


Agora, todos nós, iremos repensar se o suco de fruta fará tão bem como nossos avós já nos ensinavam.

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